domingo, 4 de julho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Saiba como funciona o sistema auditivo
Assista à esse fantástico video, resumindo o sistema auditivo!
Curso de DEL - Princípios de Avaliação,Diagnóstico e Reabilitação
sexta-feira, 28 de maio de 2010
A atuação do fonoaudiólogo na estética facial
A relação do fonoaudiólogo com a estética facial.
A fonoaudiologia trabalha com diversas áreas do corpo, sendo a estética facial uma prática inovadora baseada na motricidade oral, que é tida como uma das especialidades da área de fonoaudiologia.
A Fonoaudiologia Estética tem como objetivo trabalhar a musculatura facial através de relaxamentos musculares, exercícios específicos e orientações diárias para que o paciente tenha conhecimento de suas expressões e hábitos, de forma que proporcione condições para modificá-los e obter o que grande parte das pessoas busca: saúde e beleza.
Geralmente, o tratamento fonoaudiológico estético facial é indicado em casos específicos. Por exemplo:
• Procedimentos pré e pós-cirúrgicos, em especial as cirurgias de face;
• Mudança de hábitos e qualidade de vida, atenuando tensões musculares nas regiões facial e cervical, com reflexos diretos no relaxamento corporal;
• Tratamento de caráter preventivo e estético-funcional que dispensa procedimentos invasivos ou dolorosos, para homens e mulheres a partir de 30 anos que desejam retardar o aparecimento de sinais de envelhecimento, entre outras diversas necessidades e desejos.
Considerando que o trabalho do fonoaudiólogo com a face tem como principal finalidade o fortalecimento e balanceamento dos músculos da mesma, permite a adequação da face propiciando o funcionamento correto que os músculos da face necessitam, propiciam benefícios como:
• Fortalecer e sustentar a face;
• Harmonizar o estético e o funcional;
• Aumentar a oxigenação e vascularização da pele;
• Minimizar ou eliminar as mímicas faciais exacerbadas ou inadequadas;
• Eliminar e/ou atenuar as rugas e marcas de expressão,
• Equilibrar as forças musculares da face e pescoço;
• Proporcionar a aquisição de hábitos saudáveis orofaciais e cervicais;
• Adequar à postura, a respiração, a mastigação, a deglutição e a fala.
Vale ressaltar que esse tipo de tratamento é contra-indicado em determinadas situações em que o paciente apresenta:
• Excesso de acnes na pele;
• Realiza ou já realizou tratamento à base de isotretinoína via oral;
• Caso de cirurgia facial recomenda-se 6 meses de repouso e autorização médica;
• Pacientes que fizeram bioplastia;
• Pacientes sob efeito da toxina botulínica, conhecida como (botóx).
Esse tipo de tratamento aplicado pelos fonoaudiólogos apesar de ser uma área de atuação atualmente limitada e pouco divulgada em razão de ser aplicada por outros profissionais, que já estão atuando há mais tempo, tem sido bastante procurada por pessoas que buscam tal serviço e que muitas vezes é desconhecida a real função e os benefícios que tem a oferecer.
Por Elen Cristine M. Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Fonoaudiologia pode ser tratamento de rinite e asma
Pesquisa mostra que sessões de fonoaudiologia melhoram os resultados do tratamento convencional, realizado com a inalação de medicamento antiinflamatório
Obstrução nasal, coriza transparente, diminuição do olfato e respiração pela boca. Estes são alguns sintomas da rinite alérgica, que normalmente é desencadeada por fatores como poeira, mofo, ácaro e cigarro.
A alergia atinge entre 10 e 25% da população mundial e é considerada um “problema global de saúde pública” pela Aria, sigla em inglês para Rinite Alérgica e seu Impacto sobre a Asma, iniciativa internacional que conta com o apoio da Organização Mundial de Saúde.
Tratar a rinite significa conter o crescimento dos casos de asma, doença inflamatória que atinge os pulmões e pode até matar.
“O índice de prevalência de rinite alérgica entre os asmáticos é de 80%”, afirma a fonoaudióloga Sílvia Andrade (foto), autora da dissertação de mestrado Impacto da Terapia Miofuncional Orofacial no controle clínico e funcional da asma e da rinite alérgica em crianças e adolescentes respiradores orais, defendida no Ipsemg, sob a orientação dos professores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Lincoln Freire e Maria Jussara Fernandes Fontes.
Sílvia Andrade percebeu que sessões de fonoaudiologia aliadas à inalação nasal do dipropionato beclometasona (antiinflamatório usado no tratamento de asma e rinite, conhecido como Clenil) melhoram os sintomas de forma significativa, ao educar o paciente a respirar de forma correta.
O tratamento consiste em exercícios respiratórios e musculares destinados a “automatizar” as funções respiratórias. “O objetivo era estimular as crianças a respirarem pelo nariz”, diz a fonoaudióloga. A importância da respiração nasal, segundo Sílvia, é que ela “purifica” o ar antes da chegada aos pulmões, por meio da umidificação, filtração e do aquecimento.
Antes da intervenção, o tratamento era realizado apenas com a administração oral do Clenil, que foi substituída pela inalação nasal. Depois de 16 sessões de terapia fonoaudiólogica, divididas em duas sessões semanais, alguns pacientes puderam até mesmo interromper o uso do medicamento.
A PESQUISA
A fonoaudióloga Sílvia Andrade selecionou 24 pacientes com idade entre 6 e 15 anos que apresentavam a coexistência de três patologias: asma, rinite alérgica e respiração oral, entre 169 crianças e adolescentes asmáticos do Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Posto de Atendimento Médico (PAM) do bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte. Quem tinha algum tipo de “obstrução mecânica”, como hipertrofia das adenóides ou amígdalas, foi excluído.
A pesquisadora conta que o tratamento teve alta adesão, devido ao esforço conjunto dos pediatras pneumologistas e dos profissionais da Fono.
Para a co-orientadora do estudo, a professora Maria Jussara Fontes, o fortalecimento da interdisciplinaridade entre a Medicina e a Fonoaudiologia é fundamental, especialmente quando empregada no controle de uma doença de alta incidência, como a asma.
Maria Jussara também ressaltou a eficiência do tratamento. “É uma terapêutica não medicamentosa com impacto positivo de grande significância com apenas dois meses de duração”, destaca.
Os resultados foram comprovados por exames realizados no Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Hospital das Clínicas, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Pediatria como Centro de Referência em Pneumologia Pediátrica no Brasil.
O orientador da pesquisa, professor Lincoln Freire, afirma que pretende dar continuidade ao trabalho, ampliando o número de pacientes observados durante o tratamento fonoaudiológico aliado ao convencional.
Mas ele esclarece que o estudo atual tem “significância estatística”, apesar de o grupo de crianças asmáticas observadas ser pequeno. “Os resultados sinalizam que essa pode ser uma estratégia importante para ser adotada como conduta definitiva”, prevê.
Obstrução nasal, coriza transparente, diminuição do olfato e respiração pela boca. Estes são alguns sintomas da rinite alérgica, que normalmente é desencadeada por fatores como poeira, mofo, ácaro e cigarro.
A alergia atinge entre 10 e 25% da população mundial e é considerada um “problema global de saúde pública” pela Aria, sigla em inglês para Rinite Alérgica e seu Impacto sobre a Asma, iniciativa internacional que conta com o apoio da Organização Mundial de Saúde.
Tratar a rinite significa conter o crescimento dos casos de asma, doença inflamatória que atinge os pulmões e pode até matar.
“O índice de prevalência de rinite alérgica entre os asmáticos é de 80%”, afirma a fonoaudióloga Sílvia Andrade (foto), autora da dissertação de mestrado Impacto da Terapia Miofuncional Orofacial no controle clínico e funcional da asma e da rinite alérgica em crianças e adolescentes respiradores orais, defendida no Ipsemg, sob a orientação dos professores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Lincoln Freire e Maria Jussara Fernandes Fontes.
Sílvia Andrade percebeu que sessões de fonoaudiologia aliadas à inalação nasal do dipropionato beclometasona (antiinflamatório usado no tratamento de asma e rinite, conhecido como Clenil) melhoram os sintomas de forma significativa, ao educar o paciente a respirar de forma correta.
O tratamento consiste em exercícios respiratórios e musculares destinados a “automatizar” as funções respiratórias. “O objetivo era estimular as crianças a respirarem pelo nariz”, diz a fonoaudióloga. A importância da respiração nasal, segundo Sílvia, é que ela “purifica” o ar antes da chegada aos pulmões, por meio da umidificação, filtração e do aquecimento.
Antes da intervenção, o tratamento era realizado apenas com a administração oral do Clenil, que foi substituída pela inalação nasal. Depois de 16 sessões de terapia fonoaudiólogica, divididas em duas sessões semanais, alguns pacientes puderam até mesmo interromper o uso do medicamento.
A PESQUISA
A fonoaudióloga Sílvia Andrade selecionou 24 pacientes com idade entre 6 e 15 anos que apresentavam a coexistência de três patologias: asma, rinite alérgica e respiração oral, entre 169 crianças e adolescentes asmáticos do Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Posto de Atendimento Médico (PAM) do bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte. Quem tinha algum tipo de “obstrução mecânica”, como hipertrofia das adenóides ou amígdalas, foi excluído.
A pesquisadora conta que o tratamento teve alta adesão, devido ao esforço conjunto dos pediatras pneumologistas e dos profissionais da Fono.
Para a co-orientadora do estudo, a professora Maria Jussara Fontes, o fortalecimento da interdisciplinaridade entre a Medicina e a Fonoaudiologia é fundamental, especialmente quando empregada no controle de uma doença de alta incidência, como a asma.
Maria Jussara também ressaltou a eficiência do tratamento. “É uma terapêutica não medicamentosa com impacto positivo de grande significância com apenas dois meses de duração”, destaca.
Os resultados foram comprovados por exames realizados no Ambulatório de Pneumologia Pediátrica do Hospital das Clínicas, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Pediatria como Centro de Referência em Pneumologia Pediátrica no Brasil.
O orientador da pesquisa, professor Lincoln Freire, afirma que pretende dar continuidade ao trabalho, ampliando o número de pacientes observados durante o tratamento fonoaudiológico aliado ao convencional.
Mas ele esclarece que o estudo atual tem “significância estatística”, apesar de o grupo de crianças asmáticas observadas ser pequeno. “Os resultados sinalizam que essa pode ser uma estratégia importante para ser adotada como conduta definitiva”, prevê.
Previna-se da otite: casos crescem 70% no verão
Limpar os ouvidos com cotonete depois da praia para remover água e areia pode parecer um ato higiênico e saudável. Mas o que poucos sabem é que junto com a sujeira vai-se a cera, que é principal camada protetora do ouvido contra a otite externa aguda, um tipo de infecção que acomete o canal externo do ouvido.
Este, no entanto, não é o único motivo que fazem os casos de otite aumentarem em 70% no verão. O calor combinado com a umidade constante no ouvido, devido aos prolongados banhos de piscina e mar, lesam a pele do ouvido, abrindo caminho para a entrada de bactérias.
"No verão as pessoas usam mais cotonete pois molham o ouvido na praia e piscina, e isso aumenta o risco de ter otite externa, pois o cotonete pode machucar a pele do ouvido. E estando em contato com águas poluídas, as pessoas ficam mais expostas a inflamações de ouvido", explica a otorrinolaringologista Cecília Pache de Faria.
Qualquer pessoa pode desenvolver uma otite externa, pois nos ouvidos existem normalmente diversas bactérias. Porém no verão, devido ao aumento do calor e umidade, a proliferação desses microorganismos é ainda maior. O mais indicado pelos médicos é tomar medidas preventivas para que os mecanismos de defesa do próprio ouvido – a pele e a camada de cera – sejam preservados.
"O cotonete não deve ser usado nunca. O ideal é, após o banho, limpar os ouvidos com o dedo indicador envolvido em uma toalha", ensina Nicolau Tavares, otorrinolaringologista do Hospital Israelita Albert Sabin. "É a melhor maneira de se evitar a inflamação
Sintomas
Os sintomas deste tipo de inflamação aguda são dor de ouvido, coceira, secreção e inchaço do canal externo. Além da diminuição da audição – sensação de ouvido tampado. Médicos chamam a atenção para, mesmo no desespero da dor, não pingar nada antes de um diagnóstico médico. Pois, além de dificultar a detecção do problema real, os sinais podem enganar.
"Mesmo com esses sintomas, o paciente pode estar com uma otite média ou outra doença. Pode até ser uma micose no ouvido, e por isso não se deve pingar qualquer coisa", explica Tavares. "Essas soluções caseiras que dizem melhorar a dor, como leite ou azeite são mentiras. A melhor conduta é procurar um médico, ir a uma emergência".
Jornal do Brasil
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